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Edição atual tal como às 17h44min de 25 de janeiro de 2023
A Entre Editora surgiu publicamente em 7 de abril de 2020[1] e publica obras em formato digital.
Autores(as) publicados(as)
- Juliano Gauche (2020)
- Silmar Saraiva (2020)
- Ormando zhiOmn (2020, 2021, 2022)
- Igor Sousa (2020)
- Fernanda Pacheco (2020)
- Jesús Sepúlveda (2020)
- Edgar Allan Poe (2021)
- Halliday Fernandes (2021)
- Hugo Reis (2021)
Obras publicadas
- "A curta biografia de um lugar qualquer" Juliano Gauche (21.4.2020)
- "Poema da Noite Perpétua" Juliano Gauche (5.5.2020)
- "Tudo de mais forte que essa terra me deu" Juliano Gauche (19.5.2020)
- "Os Concatenados" Silmar Saraiva (26.5.2020)
- "jgauche" Juliano Gauche (4.6.2020)
- Revista Corpo Elétrico #1 (1.8.2020)
- "Entre Ventos e Elementos" Ormando Andar Olhar (30.8.2020)
- "Concreto Abstrato" Igor Sousa (7.9.2020)
- "Jardim dos Desastres" Fernanda Pacheco (15.10.2020)
- Revista Corpo Elétrico #2 (31.10.2020)
- "É um rio que perdeu a sua luz" Jesús Sepúlveda (21.12.2020)
- "Entre Mortes e Passagens" Ormando Andar Olhar (2.2.2021)
- "A Máscara da Morte Vermelha" Edgar Allan Poe (21.3.2021)
- "Manual de Afogamento" Halliday Fernandes (16.4.2021)
- "Luz entre os molares" Hugo Reis (1.5.2021)
- "EntreWiki" Ormando zhiOmn (21.6.2021)
- "Entre Pontas e Portais" Ormando zhiOmn (22.9.2021)
- "HighCais" Zião zhiOmn (8.12.2023)
Origem do Nome
A palavra "Entre" é usada por Ormando zhiOmn no título de suas zines desde a primeira edição, "Entre Pontas e Portais" (2016), até a mais recente, "Entre Ventos e Elementos" (2020).
Uma inspiração para zhiOmn escolher a palavra "Entre" veio da citação a seguir:
“Um rizoma não começa nem conclui, ele se encontra sempre no meio, entre as coisas, inter-ser, intermezzo. A árvore é filiação, mas o rizoma é aliança, unicamente aliança. A árvore impõe o verbo ‘ser’, mas o rizoma tem como tecido a conjunção ‘e… e… e…’ Há nesta conjunção força suficiente para sacudir e desenraizar o verbo ser. Para onde vai você? De onde você vem? Aonde quer chegar? São questões inúteis. Fazer tabula rasa, partir ou repartir de zero, buscar um começo, ou um fundamento, implicam uma falsa concepção da viagem e do movimento (metódico, pedagógico, iniciático, simbólico…). Kleist, Lenz ou Büchner têm outra maneira de viajar e também de se mover, partir do meio, pelo meio, entrar e sair, não começar nem terminar. Mas ainda, é a literatura americana, e já inglesa, que manifestaram este sentido rizomático, souberam mover-se entre as coisas, instaurar uma lógica do E, reverter a ontologia, destituir o fundamento, anular fim e começo. Elas souberam fazer uma pragmática. É que o meio não é uma média; ao contrário, é o lugar onde as coisas adquirem velocidade. Entre as coisas não designa uma correlação localizável que vai de uma para outra e reciprocamente, mas uma direção perpendicular, um movimento transversal que as carrega uma e outra, riacho sem início nem fim, que rói suas duas margens e adquire velocidade no meio.”
Gilles Deleuze e Félix Guatari em “Mil Platôs — Volume 1”, fim da introdução “Rizoma”