Mudanças entre as edições de "Ormando zhiOmn"

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====Origem do Nome das Zines====
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[[Arquivo:Entre Pontas e Portais Ormando zhiOmn Andar Olhar 2016.jpg|miniaturadaimagem|Capa da zine '''''"Entre Pontas e Portais"''''' de [[Ormando zhiOmn]], publicada em 2016.]]Uma inspiração para [[Ormando zhiOmn|zhiOmn]] escolher a palavra "Entre" veio da citação a seguir:[[Arquivo:Mil platos 1 Gilles Deleuze e Felix Guattari.jpg|miniaturadaimagem|Capa de '''''"Mil Platôs - Volume 1'''''" de Gilles Deleuze e Félix Guattari (Editora 34, 1995)]]<blockquote>“Um rizoma não começa nem conclui, ele se encontra sempre no meio, '''entre''' as coisas, inter-ser, ''intermezzo''. A árvore é filiação, mas o rizoma é aliança, unicamente aliança. A árvore impõe o verbo ‘ser’, mas o rizoma tem como tecido a conjunção '''‘e… e… e…’''' Há nesta conjunção força suficiente para sacudir e desenraizar o verbo ser. Para onde vai você? De onde você vem? Aonde quer chegar? São questões inúteis. Fazer tabula rasa, partir ou repartir de zero, buscar um começo, ou um fundamento, implicam uma falsa concepção da viagem e do movimento (metódico, pedagógico, iniciático, simbólico…). Kleist, Lenz ou Büchner têm outra maneira de viajar e também de se mover, partir do meio, pelo meio, entrar e sair, não começar nem terminar. Mas ainda, é a literatura americana, e já inglesa, que manifestaram este sentido rizomático, souberam mover-se '''entre''' as coisas, instaurar uma lógica do E, reverter a ontologia, destituir o fundamento, anular fim e começo. Elas souberam fazer uma pragmática. É que o meio não é uma média; ao contrário, é o lugar onde as coisas adquirem velocidade. '''''Entre''''' as coisas não designa uma correlação localizável que vai de uma para outra e reciprocamente, mas uma direção perpendicular, um movimento transversal que as carrega uma e outra, riacho sem início nem fim, que rói suas duas margens e adquire velocidade no meio.”</blockquote><blockquote>'''''Gilles Deleuze e Félix Guatari em “Mil Platôs — Volume 1”,''' fim da introdução “Rizoma”''</blockquote>
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Uma inspiração para [[Ormando zhiOmn|zhiOmn]] escolher a palavra "Entre" veio da citação a seguir:[[Arquivo:Mil platos 1 Gilles Deleuze e Felix Guattari.jpg|miniaturadaimagem|Capa de '''''"Mil Platôs - Volume 1'''''" de Gilles Deleuze e Félix Guattari (Editora 34, 1995)]]<blockquote>“Um rizoma não começa nem conclui, ele se encontra sempre no meio, '''entre''' as coisas, inter-ser, ''intermezzo''. A árvore é filiação, mas o rizoma é aliança, unicamente aliança. A árvore impõe o verbo ‘ser’, mas o rizoma tem como tecido a conjunção '''‘e… e… e…’''' Há nesta conjunção força suficiente para sacudir e desenraizar o verbo ser. Para onde vai você? De onde você vem? Aonde quer chegar? São questões inúteis. Fazer tabula rasa, partir ou repartir de zero, buscar um começo, ou um fundamento, implicam uma falsa concepção da viagem e do movimento (metódico, pedagógico, iniciático, simbólico…). Kleist, Lenz ou Büchner têm outra maneira de viajar e também de se mover, partir do meio, pelo meio, entrar e sair, não começar nem terminar. Mas ainda, é a literatura americana, e já inglesa, que manifestaram este sentido rizomático, souberam mover-se '''entre''' as coisas, instaurar uma lógica do E, reverter a ontologia, destituir o fundamento, anular fim e começo. Elas souberam fazer uma pragmática. É que o meio não é uma média; ao contrário, é o lugar onde as coisas adquirem velocidade. '''''Entre''''' as coisas não designa uma correlação localizável que vai de uma para outra e reciprocamente, mas uma direção perpendicular, um movimento transversal que as carrega uma e outra, riacho sem início nem fim, que rói suas duas margens e adquire velocidade no meio.”</blockquote><blockquote>'''''Gilles Deleuze e Félix Guatari em “Mil Platôs — Volume 1”,''' fim da introdução “Rizoma”''</blockquote>
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Edição das 10h26min de 15 de outubro de 2021

Ormando zhiOmn em 2021, foto transformada em desenho com o app Comica.

Ormando "zhiOmn" (Ormando Marim Neto) nasceu em Colatina, Espírito Santo, no dia 20 de maio de 1990, às 16h20.

Atua como designer e editor das obras de Entre Editora. No dia 3 de junho (aniversário de Allen Ginsberg) de 2021, começou a criar a EntreWiki, usando o software opensource MediaWiki.

É autor da série de zines poéticas "...entres...".

Zines

  1. Entre Pontas e Portais (Independente em 2016 e Entre Editora em 2021)
  2. Entre Pontas (Independente, 2016)
  3. Entre Mundos e Visões (Independente, 2017)
  4. Entre Mortes e Passagens (Independente em 2018 e Entre Editora em 2021)
  5. Entre Ventos e Elementos (Independente e Entre Editora, 2020)

Origem do Nome das Zines

Capa da zine "Entre Pontas e Portais" de Ormando zhiOmn, publicada em 2016.

Uma inspiração para zhiOmn escolher a palavra "Entre" veio da citação a seguir:

Capa de "Mil Platôs - Volume 1" de Gilles Deleuze e Félix Guattari (Editora 34, 1995)

“Um rizoma não começa nem conclui, ele se encontra sempre no meio, entre as coisas, inter-ser, intermezzo. A árvore é filiação, mas o rizoma é aliança, unicamente aliança. A árvore impõe o verbo ‘ser’, mas o rizoma tem como tecido a conjunção ‘e… e… e…’ Há nesta conjunção força suficiente para sacudir e desenraizar o verbo ser. Para onde vai você? De onde você vem? Aonde quer chegar? São questões inúteis. Fazer tabula rasa, partir ou repartir de zero, buscar um começo, ou um fundamento, implicam uma falsa concepção da viagem e do movimento (metódico, pedagógico, iniciático, simbólico…). Kleist, Lenz ou Büchner têm outra maneira de viajar e também de se mover, partir do meio, pelo meio, entrar e sair, não começar nem terminar. Mas ainda, é a literatura americana, e já inglesa, que manifestaram este sentido rizomático, souberam mover-se entre as coisas, instaurar uma lógica do E, reverter a ontologia, destituir o fundamento, anular fim e começo. Elas souberam fazer uma pragmática. É que o meio não é uma média; ao contrário, é o lugar onde as coisas adquirem velocidade. Entre as coisas não designa uma correlação localizável que vai de uma para outra e reciprocamente, mas uma direção perpendicular, um movimento transversal que as carrega uma e outra, riacho sem início nem fim, que rói suas duas margens e adquire velocidade no meio.”

Gilles Deleuze e Félix Guatari em “Mil Platôs — Volume 1”, fim da introdução “Rizoma”

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