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Edição atual tal como às 16h21min de 27 de julho de 2021
Luís Carlos Ribeiro dos Santos (Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1957), dito e conhecido como Luiz Carlos Laranjeiras, é um ator, diretor teatral e musical, autor-dramaturgo, compositor, cenógraf.
Doutor em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), mestre em filosofia, é ator-pedagogo-pesquisador brincante do teatro, da arte-educação e das artes visuais, da arte-ação com teatro, música e dança popular; da pedagogia do teatro musical popular brasileiro; artes cênicas e cultura popular brasileira. Integra o Grupo Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação (USP).
Carreira
Nascido no dia de Reis no bairro das Laranjeiras, Rio de Janeiro, criado no morro do Pasmado[1], em Botafogo. Com a gentrificação, a remoção das favelas da zona sul carioca nos anos 1960, foi com a família em 20 de janeiro de 1964 para a Vila Kennedy. Foi aluno interno pela avó Enedina Ferreira Soares como carente sociocultural na FUNABEM (Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor), na Escola Wenceslau Brás, em Caxambu/MG, na Escola Nossa Senhora da Glória, em Jacarepaguá, e no Ginásio Industrial Quinze de Novembro, em Quintino, Rio de Janeiro, onde se tornou sapateiro e lustrador de móveis e se formou em Desenho Técnico de Arquitetura.
Ainda no Rio de Janeiro, estudou Litografia, Serigrafia, Projeto Gráfico, Desenho Artístico e Geométrico, Expressão Corporal e Teatro na Escola de Artes Visuais, no Parque Lage, de 1976 a 1979.
Em 1981 vai para São Paulo, se registra profissionalmente no SATED/SP, entra no elenco e se torna um dos artistas fundadores do núcleo paulistano do Teatro Ventoforte[2] [3] (RJ-SP) – Centro de Arte e Cultura Integradas, coletivo dirigido por Ilo Krugli. Atua no grupo em funções múltiplas como ator, cenógrafo, ator-educador, professor, fazendo bonecos, objetos, máscaras, formas animadas, murais, pinturas, cartazes e projetos gráficos.
Realizou diversos espetáculos com o teatro Ventoforte, projetos socioculturais, recebeu prêmios e teve participações em festivais nacionais e internacionais de teatro na Argentina, Peru, Cuba, Nicarágua, Espanha e Portugal.
Tornou-se mestre em Filosofia em 2012, com a dissertação em Epistemologia: O mundo tragicômico em A mulher sem Pecado de Nelson Rodrigues[4], primeira dissertação do Programa de Pós-Graduação da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, orientado por Hélio Salles Gentil.
Tornou-se doutor em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo/ECA USP em 2016, com a tese Jogos rapsódicos: a música e a dança popular na aprendizagem das Artes Cênicas, orientado por Ingrid Dormien Koudela[5]
Publicou os livros Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras[6] em 2016 e Folia da terra[7] em 2009, que foi 1º lugar no Prêmio Ana Maria Machado de Dramaturgia 2008[8]. A peça Ossá, balada de uma mulher só, está no livro Cenas do Confinamento/Escenas del Confinamiento, Galpão Cine Horto 2020. Escreveu o capítulo Brincantoria para Ingrid Koudela no livro Ingrid Dormien Koudela: o teatro como alegoria 2018. Tem no prelo pela Editora UnB o livro A música e a dança popular na aprendizagem das Artes Cênicas, e a peça Rapsódia da banana-da-terra, 2º lugar Concurso de Dramaturgia Flávio Migliaccio, pela Editora Funilaria. Escreveu as peças de teatro adulto Sem nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Dez caminhos, Comicocracia e O vidiota.
Realiza o projeto cultural Teatro da Roda Dança/Palco e Rua, de estudo e prática do teatro musical popular brasileiro e do teatro na educação, na Fundação de Apoio à Faculdade de Educação da USP, no Programa de Formação Continuada, Educação Artística, e em 2003 no Programa de Vivências Culturais – Múltiplas Linguagens/Teatro.
Formação acadêmica
2000-2002 Graduação em Filosofia - Bacharelado. Universidade São Judas Tadeu, USJT, Brasil.
2003-2005 Mestrado em Filosofia - Epistemologia. Universidade São Judas Tadeu, USJT, Brasil. Título: Um mundo tragicômico em A mulher sem pecado de Nelson Rodrigues[4], Ano de Obtenção: 2006.
2012-2016 Doutorado em Artes Cênicas. Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Título: Jogos rapsódicos: a música e a dança popular na aprendizagem das Artes Cênicas[5], Ano de obtenção: 2016.
Atuação profissional
Universidade de Brasília – UnB – Instituto de Artes – IdA – CEN. Professor substituto do curso de Licenciatura em Artes Cênicas. 2017-2019
Grupo Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação/GMEPAE-ECA/USP.
UFPE – SESC PE. 6º Congresso Internacional SESC de Arte/Educação.[9] 2018. Recife.
Centro de Pesquisa e Formação – SESC SP[10]. Gestão Cultural. Palestra. 2016 e 2017
FAFE USP – Fundação de Apoio à Faculdade de Educação da USP. 2003 e 2005.
Teatro Ventoforte (RJ-SP), ator, cenografia, bonecos e objetos, cartazes e professor.
Espetáculos
Onde atuou no Teatro Ventoforte
- 1983: O gigante azul - texto e direção de Ilo Krugli
- 1990: A Tempestade de William Shakespeare - Direção de Ilo Krugli
- 1987: História de lenços e ventos - texto e direção de Ilo Krugli
- 1986: Sete corações - de Federico García Lorca e Ilo Krugli
- 1986: Choro Lorca - de Federico García Lorca e Ilo Krugli
- 1985: Labirinto de Januário - texto e direção de Ilo Krugli
- 1985: História do barquinho - texto e direção de Ilo Krugli
- 1983: As quatro chaves - texto e direção de Ilo Krugli
- 1983: Caminhadas - texto e direção de Ilo Krugli
- 1983: Brinquedo da noite - Autoria coletiva à partir de depoimentos do elenco e direção de Ilo Krugli e Paulo César Brito
Como diretor
- 1991: Um, dois, três, tá com você - com Farândola Trupe/SP
- 1991-1998: Tirésias - de Guillaume Apollinaire, com o grupo Mistérios Modernos, em São Paulo e com o grupo Teatro Impasse de Mágica, São José dos Campos/SP
- 1995: Labirinto de Januário - de Ilo Krugli, com Tropa do Vale de São José dos Campos
- 1996: Sinhá Rosita - de Federico García Lorca, com o Teatro da Cadela Manca, Ibiporã/PR
- 2008: As patacoadas de Cornélio Pires - “Estrepolia” musical em dois atos e uma chegança - Prosas e causos de Cornélio Pires com o Andaime Teatro
- 2010: A casa de dentro da gente - Inspirado em contos de Cora Coralina, com o grupo Caixa de Histórias de São José dos Campos/SP
- 2013: Sabiás do sertão - Teatro musical popular brasileiro em um ato, uma chegança e uma andança - O mundo poético-musical da dupla Cascatinha e Inhana, com a Cia. Cênica de São José do Rio Preto/SP
- 2015: Ser Tão Seco - Rapsódia graciliana em dois atos e uma andança, Inspirada em Vidas Secas, de Graciliano Ramos, com o Coletivo dos Anjos de Jandira/SP
- 2016: Guaiá de todos nós - Com a Cia. Burucutu de Itanhaém e Araraquara/SP
- 2017: Eu sou eu, Anne Frank – Estripulia teatral em cinco quadros e uma chegança - Com Alumiah Teatro, coletivo feminino de Sumaré, Leme, Campinas e região
- 2018: Entre o céu e a terra e Rapsódia caiçara Com o coletivo Pés no Chão de Ilhabela/SP
Publicações
- 1981: O sol e eles - Léa Aparecida de Oliveira. Ilustrações Luís Carlos Ribeiro. Massao Ono – Roswitha Kempf Editores
- 2002: Kant, o ceticismo e a idealidade das aparências Em Plural, temas de Filosofia, Editora Universidade São Judas Tadeu, capítulo publicado em periódico. p. 69-74
- 2007: Coração diamante – Presepada teatral em dois atos, uma chegança e uma folgança - Luiz Carlos Laranjeiras
- 2009: Entre o céu e a terra – Espetáculo musical em dois atos, uma chegança e uma festa de São João - Luiz Carlos Laranjeiras
- 2009: Nas terras do sem fim do mundo – Estripulia teatral em dois atos, um prólogo e uma andança - Luiz Carlos Laranjeiras
- 2009: Folia da terra – Estripulia musical em dois atos, um prólogo e uma Folia de Reis - Luiz Carlos Laranjeiras e Katia Helena pela Editora Autores Associados
- 2012: Processos de criação na Educação e nas Artes Alberto Roiphe e Sumaya Mattar (Org), São Paulo: Escola de Comunicações e Artes/USP, capítulo publicado em livro. p. 96-101[11]
- 2013: Diário de navegação artística – Diário de bardo de As patacoadas de Cornélio Pires - Em Andaime, um jeito de ser - Alexandre Mate, Piracicaba: Unimep, capítulo publicado em livro.
- 2015: Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras - Luiz Carlos Laranjeiras pela Giostri Editora [12]
- 2017: Na pressão/Berimblues - Luiz Carlos Laranjeiras, disponíveis no Catálogo virtual do CBTIJ[13]
- 2018: Brincantoria para Ingrid Dormien Koudela - Em Ingrid Dormien Koudela: o teatro como alegoria Igor de Almeida Silva (Org.), Recife: SESC PE, capítulo publicado em livro. p. 236-243
- 2020: Ossá, balada de uma mulher só – Estripulia teatral em um ato e um ebó Luiz Carlos Laranjeiras pela Edições CPMT
- 2020: Rapsódia de um sobrevivente - Luiz Carlos Laranjeiras no site Arcano Artes Escénicas[14]
- 2020: Balada de um homem só - Luiz Carlos Laranjeiras no site Arcano Artes Escénicas[15]
- 2021: Rapsódia da banana-da-terra – Presepada teatral com artistas de carne e osso (mais osso que carne) e bonecos em um ato, uma chegada e uma partida - Luiz Carlos Laranjeiras pela Editora Funilaria [16]
Pesquisas
- Vadeia Coco com Mário de Andrade e Luiz Carlos Laranjeiras, Instituto de Estudos Brasileiros. IEB/USP, Podcast IEB números 43, 45, 47 e 49: [17][18][19][20][21]
- Grupo Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação – GMEPAE, da Escola de Comunicações e Artes/USP[22]
- IV Congresso Internacional SESC de Arte/Educação. UFPE. SESC PE. 2018. [23]
- Centro de Pesquisa e Formação do SESC SP[24]
Referências
- ↑ «Morro do Pasmado». Wikifavelas
- ↑ «Grupo Ventoforte». Wiki Latino Americana. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ «Ilo Krugli - Poesia rasgada | Coleção Aplauso» (PDF). Imprensa oficial. pp. 181–220–222–227–233. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ 4,0 4,1 «Um mundo tragicômico em A mulher sem pecado». Biblioteca USJT. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ 5,0 5,1 «Jogos rapsódicos: a música e a dança popular na aprendizagem das artes cênicas». Biblioteca digital USP. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ «Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras». Giostri Editora (em português). ISBN 9788581085777. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ «Folia da Terra». Editora Autores Associados (em português). ISBN 978-85-62018-03-9. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ «Vencedor do prêmio Ana Maria Machado de Dramaturgia». Suplemento Cultural. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ «VI Congresso SESC de Arte/Educação» (PDF). Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ «A música e a dança popular na aprendizagem das artes cênicas». Centro de Pesquisa e Formação SESC SP. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ «Portal de livros abertos da USP - Processos de criação na educação e nas artes»
- ↑ «Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras»
- ↑ «Peças de Luiz Carlos Laranjeiras»
- ↑ «Rapsódia de um sobrevivente - Luiz Carlos Laranjeiras»
- ↑ «Balada de um homem só de Luiz Carlos Laranjeiras»
- ↑ «Conheça o segundo colocado no prêmio Flavio Migliaccio»
- ↑ «Podcast do IEB»
- ↑ «Podcast 43»
- ↑ «Podcast 45»
- ↑ «Podcast 47»
- ↑ «Podcast 49»
- ↑ «Grupos de Pesquisa da ECA - CAP»
- ↑ «Congresso Internacional SESC de Arte/Educação»
- ↑ «Centro de pesquisa e formação SESC SP - A música e a dança popular na aprendizagem das artes cênicas»